Sentido horário: Ricardo Gomes (BS), Mauro Viegas Filho (Firjan), Henrique Aragão (BS), Elzio Mistrelo (BS), Russel Ludwig (BS), Ricardo Oliveira (BS) e Sandro Lourenço (BS)
Fonte: redação do Boletim do Saneamento com informações da ABCE, Ipea, EPE e Agência Brasil
Renomados especialistas participaram do Seminário Internacional “Transição Energética e Investimentos na Infraestrutura” realizado pela Associação Brasileira de Consultores de Engenharia (ABCE), no dia 21 de março, na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
Elzio Mistrelo, coordenador do Boletim do Saneamento (BS) e diretor da Setec Hidrobrasileira, foi um dos participantes do evento (confira foto):
“O Brasil tem grande potencial nessa indústria em pleno crescimento no País e no mundo. Com isso, estudos e projetos em infraestrutura podem receber financiamento tanto público como privado. O evento trouxe muitas oportunidades para as empresas e os municípios”.
No seminário, as palestras abordaram temas como as novas perspectivas para financiamento da infraestrutura do setor e financiamento de estudos e projetos na área.
“O uso de energia renovável ainda engatinha no mundo. No Brasil, o cenário é diferente, pois estamos na frente e ainda com um potencial imensurável de crescimento. É um novo caminho a ser explorado com uma grande oportunidade em sermos protagonistas”, afirmou Mistrelo.
No ano passado, um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que a presença das energias renováveis saltou de 8,7% para 11,2% no consumo global final de energia, em uma década (2009 a 2019). Por outro lado, a participação dos combustíveis fósseis caiu de 80,3% para 80,2%, no mesmo período.
O Brasil se destaca no cenário internacional por ter 44,8% da sua matriz energética considerada renovável, segundo o “Balanço Energético Nacional”, de 2022, publicado pela Empresa de Pesquisa Energética.
Entre as iniciativas para o uso de novas fontes de energia está o Plano de Transformação Ecológica, estratégia do governo federal lançada em 2023 para a transição de baixo carbono, que reúne políticas públicas preventivas. O objetivo é formar cidades mais sustentáveis e resilientes. Entre os seis eixos em que o plano foi estruturado, a infraestrutura e adaptação prevê o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com investimentos de mais de R$ 557 bilhões, até 2026.
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