Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Fonte: Agência Senado
01/12/2023
A Comissão de Meio Ambiente promoveu em audiência pública o lançamento do novo Plano de Gestão de Resíduos Sólidos do Senado, com o objetivo de promover a manipulação ambientalmente adequada dos resíduos gerados pelas atividades da Casa, seguindo o que preconiza a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010). Na opinião da presidente da comissão, senadora Leila Barros (PDT-DF), a adoção de práticas ambientalmente responsáveis pelo Senado pode influenciar a agenda ambiental de todo o país.
A Comissão de Meio Ambiente promoveu o lançamento o lançamento do novo Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do Senado Federal. A coleta seletiva dos resíduos recicláveis e a compostagem do material orgânico são algumas das estratégias adotadas. REPÓRTER CESAR MENDES. O novo Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do Senado promove um aperfeiçoamento do plano anteriormente em vigor para implementar a manipulação ambientalmente adequada dos resíduos gerados por todas as atividades da Casa. Para isso, estabelece estratégias de controle e monitoramento que impedem descartes e destinações inadequadas, minimizando os impactos negativos ao meio ambiente e à saúde da população. A Diretora Geral do Senado, Ilana Trombka, elogiou o empenho de toda a comunidade de colaboradores do Senado para a implementação do novo plano.
” O trabalho de gerenciamento de resíduos sólidos ele é um trabalho circular, não é algo que simplesmente você determine uma norma e diga: Agora é. Exige educação, entendimento, colaboração e responsabilidade. E essa responsabilidade é uma responsabilidade compartilhada em muitas mãos, porque esse lindo material só tem sentido se cada um e cada uma, no seu fazer diário, se apropriarem dele.”
O Coordenador do Núcleo de Ações Socioambientais do Senado, Humberto Mendes Formiga, responsável pela elaboração do plano, destacou que o gerenciamento de resíduos deve ser visto como um tema central para a sociedade e para o planeta.
” A média nacional de reciclagem é de apenas 4%. Significa dizer que, do nosso consumo, 96% estão voltando à natureza de forma inadequada. Quando nós nos propusemos a fazer esse trabalho, nós partimos desse índice não é, que a mudança da coleta seletiva no Senado, na perspectiva de aprimorar, aperfeiçoar e dar eficiência aos índices, é um trabalho enriquecedor. ”
Na opinião da presidente da Comissão de Meio Ambiente, senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, a adoção de práticas ambientalmente responsáveis pelo Senado tem influência na agenda ambiental de todo o país.
” Ao adotar medidas que promovem a separação e reciclagem de resíduos, o Senado não apenas contribui para a redução do impacto ambiental, mas também estabelece um precedente importante para a conscientização pública. O Senado, ao lidar com essa iniciativa, sinaliza a importância da gestão responsável dos resíduos e inspira a população a seguir o mesmo caminho, gerando um efeito multiplicador em todo o país.”
Em vigor desde agosto de 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos lista os planos de gestão entre os instrumentos previstos para a sua execução. Estabelece, também, uma ordem de prioridades no gerenciamento de resíduos, que começa com a não geração, passa pela reutilização e a reciclagem e termina com a disposição adequada dos rejeitos, os materiais que não podem ser reaproveitados e necessitam de um descarte adequado. Da Rádio Senado, Cesar Mendes.
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