A Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (AESBE), em parceria com a Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), lançou no dia 6 de outubro o estudo “Saneamento Rural: Proposta de recomendação da Aesbe a seus associados”, durante o “Fórum Universalizar – As Pesquisas como Instrumentos para a Viabilização da Universalização do Saneamento”.
Antonio Miranda, especialista em Água, Saneamento e Infraestrutura, responsável pelo estudo, destacou durante o evento a necessidade de atenção e cuidado ao se discutir a expansão e melhoria de serviços, especialmente nas áreas rurais: “O contexto desse trabalho foi exatamente o que já foi colocado aqui por vários na abertura, o desafio imposto pelo novo marco regulador. A palavra universalização induz a um movimento de procurar fazer mais, melhor e diferente do que já foi feito até hoje. Com todas as ressalvas à palavra universalização, que já foram mencionadas aqui, mas o impulso provocado por esse novo desafio do marco legal nos obriga, portanto, a ter uma preocupação, um olhar muito especial para a população rural”.
Entre as recomendações aos prestadores estaduais de serviços de água e esgoto, o estudo lembra que, do ponto de vista tecnológico, as soluções para os ambientes rurais são, na maioria das vezes, simples, portanto de natureza muito diferente do cotidiano dos técnicos e engenheiros da companhia: “É preciso que estes tenham qualificação distinta, de forma a perceber as situações nas quais as soluções individuais deverão prevalecer sobre as coletivas, e que no caso do esgotamento sanitário tem especial relevância a implantação de módulos sanitários domiciliares”.
Para os governos, uma das recomendações é tratar as ações de saneamento rural como política pública, levando sempre em consideração as diretrizes contidas no Programa Nacional de Saneamento Rural (PNSR).
Confira os estudos da Aesbe:
https://lnkd.in/dUG5gp33
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