CNM participa de debate sobre os cinco anos da mudança no Marco Legal do Saneamento

CNM participa de debate sobre os cinco anos da mudança no Marco Legal do Saneamento

Nesta quarta-feira, 2 de julho, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) integrou a mesa do Seminário promovido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O evento foi realizado em parceria com o Instituto Água e Saneamento. Também buscou trazer realidades e desafios dos cinco anos da mudança no Marco Legal do Saneamento Básico.

Debate sobre mudanças no Marco Legal do Saneamento

Na mesa de abertura, a gerente de Sustentabilidade e Resiliência da CNM, Cláudia Lins, falou em nome do presidente da entidade, Paulo Ziulkoski. “A Lei 14.026/2020 – que atualiza o marco legal do saneamento básico -, trouxe avanços sem dúvidas nenhuma, do ponto de vista regulatório, de expansão dos serviços, entre outros. Mas temos situações que entendemos que sequer possibilitam o alcance das metas e da universalização. Existem gargalos que precisam ser enfrentados e eventos como este são importantes para que possamos alcançar a universalização”, disse.

Lins integrou ainda os debates da Mesa Temática 2, que tratou da Política Nacional de Saneamento Básico. Sobre o alcance das metas, a gerente da CNM ressaltou a necessidade da gente ter condições de produzir dados e acessos a eles. “Como conseguimos ter dimensão dos desafios do país se os dados atualizados não conseguem chegar nos Municípios para ter a dimensão de acompanhamento e monitoramento de indicadores”, completou.

Além disso, de acordo com a representante da CNM, com relação ao saneamento básico, 85% dos Municípios do país estão em algum arranjo regional ou microrregional. “Isso significa que tem Municípios sem autonomia de decidir a melhor forma de prestação de serviços para o seu Município e que estão reféns dos arranjos que o Estado faz”, ressaltou.

Integraram a mesa de debate o Vice-presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes-DF), Ernani Ciríaco. Também participou o engenheiro especialista em Saneamento Adauto Santos do Espírito Santos. A Professora e Pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Ana Lúcia Britto também fizeram parte da mesa. Assim como o Técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, Gesmar Rosa dos Santos, como mediador.

Da Agência CNM de Notícias

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