À frente da instituição desde 2017, ele explica o papel da FABHAT — braço executivo do Comitê de Bacias do Alto Tietê — como espaço democrático que reúne Estado, municípios e sociedade civil para definir ações voltadas à qualidade e à disponibilidade da água.
Suleiman detalha que o Alto Tietê cobre cerca de 5.750 km² e atende 22 milhões de habitantes, com uma das menores disponibilidades hídricas do Brasil. Ele destaca a importância das áreas de mananciais, que garantem o abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo, e alerta para os impactos da ocupação irregular e da degradação ambiental.
Durante a conversa, o diretor da FABHAT aborda também a aplicação dos recursos obtidos pela cobrança pelo uso da água, que financiam projetos de saneamento, drenagem e recuperação ambiental. Desde 2015, mais de 220 empreendimentos foram aprovados, somando cerca de R$ 70 milhões investidos.
Suleiman ainda comenta sobre a necessidade de capacitar gestores municipais para evitar o cancelamento de projetos e ressalta a importância de enxergar a água como um único recurso, fundamental para a saúde e o desenvolvimento.
Assista à entrevista completa e entenda o papel essencial da Fundação Agência da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (FABHAT) na proteção dos mananciais e na promoção do uso sustentável da água na Bacia do Alto Tietê.