O estudo considera os indicadores mais recentes do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (SINISA), ano-base 2023, publicado pelo Ministério das Cidades.
Destacam-se os índices de 100% da população com acesso a rede de abastecimento de água, 95,6% com coleta de esgoto e índice de 100% de tratamento do volume de esgoto coletado.
Houve também redução das perdas de água cujo índice passou de 25% para 20%, em relação ao ano anterior, representando uma economia de 361 litros de água por ligação, por dia.
O serviço de saneamento de Niterói é de responsabilidade da concessionária Águas de Niterói, do Grupo Águas do Brasil. Para alcançar esse desempenho, foram investidos cerca de R$ 197 milhões em melhorias como ampliação de redes, modernização de equipamentos, renovação do parque de hidrômetros e tecnologia para identificar e corrigir vazamentos invisíveis.
Por fim, o levantamento do Instituto Trata Brasil demonstra as desigualdades no acesso ao saneamento. Enquanto nove das 20 cidades com pior desempenho estão na região amazônica, cidades do Sul e Sudeste aparecem no topo de lista. O levantamento destaca ainda que 17% da população brasileira não têm acesso à água potável e que, aproximadamente, 45% não contam com rede coletora de esgotos.
Fonte: Boletim do Saneamento com informações do Instituto Trata Brasil (ITB).