Pesquisa IBGE dá um panorama sobre esgotamento sanitário nas residências

O destino adequado do esgoto é garantia de uma vida mais digna para milhões de brasileiros, que ainda não contam com sistemas de esgotamento sanitário. Esses empreendimentos ajudam a reduzir as doenças de veiculação hídrica e contribuem para a preservação do meio ambiente.

A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), publicada em 2021, demonstra que 57,6% dos municípios contavam com uma entidade executora do serviço de esgotamento sanitário por rede coletora em funcionamento.

A presença de rede coletora varia de acordo com o tamanho das cidades. A cobertura desse serviço alcança 97,6% dos municípios com mais de 500.000 habitantes. Nas localidades entre 100.001 e 500.000, o serviço de coleta de esgoto estava presente em 92,9%. Com cobertura abaixo da média nacional (57,6%), encontram-se as cidades com menos de 5.000 habitantes (43,1%), com 5.001 a 10.000 habitantes (50,2%) e com 10.001 a 20.000 residentes (56,4%).

Residências com ligação de esgoto

50,8%
média Brasil
7,4%
Região Norte
25,4%
Região Nordeste
76,7%
Região Sudeste
41,6%
Região Sul
50,8%
Região Centro-Oeste
 

Percentual de Municípios com unidades ou Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) em operação

53,0%
Até 5.000 habitantes
50,2%
Até 10.000 habitantes
56,1%
Até 20.000 habitantes
69,8%
até 50.000 habitantes
82,5%
até 500.000 habitantes
97,6%
mais de 500.000 habitantes
Total = 62,8%  

Fonte: Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - IBGE - 2021
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