Saneamento e Marco Legal
Artigos Técnicos
Marco do saneamento obriga planos para redução de perdas
Municípios devem ter compromisso com o desperdício de água
O novo marco legal do saneamento traz novos parâmetros para os municípios reduzirem as perdas de água. A Portaria do governo federal no 490/2021 estabeleceu que os municípios só poderão receber recursos da união diante do cumprimento de índice de perda de água na distribuição, devendo alcançar a média de 25% até 2033/2034.
“A redução desse desperdício é essencial para a sustentabilidade das operadoras de serviços”, afirma o engenheiro Elzio Mistrelo, coordenador do Boletim do Saneamento. Segundo ele, os municípios perdem, em média, 40% dos recursos hídricos nos sistemas de abastecimento, sendo de até 60% em algumas regiões brasileiras. “Ao longo de 20 anos, por exemplo, uma redução de 20% de perdas de água garantiria uma economia de R$ 31 bilhões”.
Diariamente, desperdiçamos cerca de 7 mil piscinas olímpicas de água tratada. “Um programa de combate às perdas de água pode requerer vultosos investimos. A grande maioria dos municípios conta com tubulações de abastecimento antigas, com mais de 70 anos. Para alcançar as metas, será preciso trocar grande parte desses sistemas”, detalha coordenador do Boletim do Saneamento.
As perdas de água representam grandes desafios para as prestadoras de serviço. Por isso, na última década, o controle e gestão de perdas reais passou por uma grande evolução, que se disseminou pelo país.
Hoje, metodologias como balanço hídrico, modelagem hidráulica e modelagem Bottom Up vêm sendo aplicadas com sucesso pelas operadoras de serviço, bem como análise de componentes e implantação de Distritos de Medição e Controle com controle de pressão. Além disso, o setor já faz o acompanhamento de parâmetros hidráulicos, como vazões mínimas noturnas, pressões no ponto médio, com adoção da telemetria.
Água
PERDAS DE ÁGUA: Guia para determinar o nível econômico e metas progressivas de controle
O guia PERDAS DE ÁGUA: Guia para determinar o nível econômico e metas progressivas de controle, fornece um método para avaliar e calcular o nível econômico de perdas de água (nep), podendo ser usado para efeitos de metas em planos municipais de saneamento básico, contratos de programa, contratos de concessão, planos de gestão de perdas de água e energia, entre outras ferramentas e acordos. Fonte: Biblioteca PROESA
Análise de risco em adutoras de grande porte
Como avaliar os riscos de falha em adutoras? Como colocar em prática um programa de substituição e renovação de ativos? Ferramentas de análises de risco neste momento são imprescindíveis
Análise fisico-quimica da qualidade do permeado e Concentrado do processo de dessalinização para Fins de potabilidade
A escassez de água potável já é uma situação rotineira em alguns locais do país, proveniente do aumento populacional, degradação dos recursos naturais, mudanças climáticas e/ou a ausência de infraestruturas necessárias
Avaliação de planos municipais de saneamento com base na intermitência no abastecimento de água
A Lei 11.445/2007 determinou que todos os municípios brasileiros, como titulares dos serviços de saneamento básico, têm a obrigação de elaborar seus Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSB) como premissa para receber recursos federais destinados a projetos do setor.
Bacias hidrográficas transfronteiriças: saneamento e saúde ambiental sem fronteiras
A interconexão de temas como ambiente, saúde e saneamento está cada vez mais central na sociedade. As preocupações decorrem da forma irresponsável das relações humanas estabelecidas com o ambiente, caracterizadas pelo modo desmedido e inconsequente do uso dos bens da natureza.
Marco do saneamento obriga planos para redução de perdas
O novo marco legal do saneamento traz novos parâmetros para os municípios reduzirem as perdas de água. A Portaria do governo federal no 490/2021 estabeleceu que os municípios só poderão receber recursos da união diante do cumprimento de índice de perda de água na distribuição, devendo alcançar a média de 25% até 2033/2034.
Reuso Não Potável de Água ABES-RESA-NT-v2n3-5-14
Essa coletânea de notas técnicas (NTs), intitulada “Reúso não potável de água: Aspectos legais, aproveitamento urbano e agrícola, e tecnologias emergentes para produção de água para reúso”, tem por objetivo divulgar conhecimentos consolidados por especialistas do setor acadêmico e prestadores de serviços de saneamento, bem como a produção técnico-científica aplicada ao tema do tratamento de esgoto e reúso de água. A contextualização e os tópicos de interesse são discutidos de forma sucinta na presente NT, sendo individualmente detalhados nas NTs subsequentes que integram esta coletânea, como apresentado na Tabela 1 da NT.
Avaliação da Qualidade da Água de Chuva
O artigo avalia a possibilidade do aproveitamento da água da chuva para fins não potáveis. Autor: Alini Patricia Pereira - Lajeado, novembro de 2014.
Reaproveitamento de Águas Pluviais_Joel Avruch Goldenfum_UFRS
Os principais aspectos sobre aproveitamento da água da chuva no Brasil e no mundo são descritos e discutidos no presente artigo, sempre sob a ótica do reuso e conservação da água. São apresentados os arranjos mais comumente adotados para coleta e aproveitamento da água da chuva e são expostas as metodologias mais utilizadas para o dimensionamento dos reservatórios
Congresso Aladyr 2023 - Reúso e Dessalinização
Resumo das apresentações de representantes do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (MMA), Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) no Congresso Internacional da Associação Latino‐Americana de Dessalinização e Reúso de Água, ALADYR, em São Paulo, para discussão de políticas públicas e desafios relativos à gestão hídrica no Brasil. A participação das instituições iniciou‐se com um ciclo de apresentações seguido de um painel interativo com perguntas do público, no qual foram analisados em profundidade os marcos regulatórios, as iniciativas governamentais e o papel da dessalinização e do reúso de água na gestão hídrica sustentável.
Desinfecção Efluentes Sanitários Reuso Agrícola Paula C Gonçalves Joana M. Marques - 2015
Formado por sete capítulos, este trabalho discute qual técnica de desinfecção de efluentes sanitários é a mais recomendada para adequar esgotos de origem doméstica tratados aos parâmetros utilizados para irrigação agrícola.
Padrões de Lançamento Reuso de Águas Residuárias Naasam W.S.Morais André B. dos Santos - 2017
O objetivo do artigo é analisar os padrões de lançamento de efluentes em corpos hídricos e de reúso de águas residuárias de diversos estados do Brasil, de maneira a desenvolver um inventário dos padrões, estabelecer níveis de restrição e comparar os padrões estaduais de reúso com diretrizes e recomendações nacionais e internacionais usualmente utilizadas. Foram analisadas as legislações de dezesseis estados brasileiros e sete parâmetros de qualidade.
Reúso da Água Revitalização de uma ETE Cristiano C.Weber Luiz F. Cybis Lademir L. Beal - 2010
O objetivo do artigo foi avaliar o emprego do reúso de água como ferramenta de revitalização de uma estação de tratamento de efluentes (ETE). Para comprovação em um caso real, este estudo foi desenvolvido em uma indústria de embalagens de papelão ondulado, cuja ETE apresentava baixo desempenho. A identificação de oportunidades de reúso e a simulação matemática de seu impacto sobre a ETE, por meio do balanço de cargas, apontaram para o reúso do efluente de tratamento primário como oportunidade de revitalização.
Legislações quanto ao reuso de água no Brasil: Uma breve fundamentação teórica aliada a óptica de autores da contemporaneidade - Marieli Barbosa dos Santos - 2023 UFSM RS
A presente publicação apresenta uma avaliação a partir de uma revisão sistemática das principais normas e norteadores relacionados ao reuso, classes e limites máximos preconizados para parâmetros físico-químicos e microbiológicos em esfera federal e dos estados: Ceará, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Determinação de indicadores de investimentos para redução de perdas a partir da instrumentação e estudo de um distrito de medição e controle – DMC
Com a finalidade de estudar e avaliar as estratégias possíveis para controle das parcelas reais e aparentes das perdas em um setor de distribuição de água, a ARES-PCJ realizou um Programa em um Distrito de Medição e Controle (DMC) de um município associado, que permitiu a determinação de práticas adequadas e factíveis de gestão de perdas enquanto ferramenta regulatória. Daniel Manzi, Daniele Bertaco Ramirez e Edilincon Martins_Encontro Técnico AESABESP_29º Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente.
Tratamento e aproveitamento de água de lavagem de filtro em estação de tratamento de água
O gerenciamento de resíduos gerados em Estações de Tratamento de Água (ETA) é objeto de diversos estudos, e sua disposição de maneira indiscriminada constitui um grande passivo ambiental. Dentre os resíduos gerados se destaca a água empregada nos processos de limpezas dos filtros que, muitas vezes, é lançada indiscriminadamente no meio ambiente. Este trabalho objetiva desenvolver e avaliar o desempenho de um sistema de reúso de água de lavagem de filtros de ETA’s seguido de um sistema de desidratação de lodo. Autores: Jordanna B. Lustosa* | Dalton C. Bracarense | Fabio Moreira S De Castro | Sérgio Carlos Bernardo Queiroz Giulliano Guimarães Silva – 2016